PROJETOS 2013

PROJETOS 2013

 

Projeto de Prevenção ao uso de álcool e outras drogas: "Drogas nem Pensar... você não precisa disso"

O COLÉGIO MUNICIPAL MARIA AMARAL GUIMARÃES GONDIM

CURSO: AÇÕES PREVENTIVAS DO USO DE DROGAS NA ESCOLA

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 05 DE FEVEREIRO A 03 DE MARÇO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Projeto de Prevenção ao uso de álcool e outras drogas: "Drogas nem Pensar... você não precisa disso"

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RIACHO DE SANTANA-BA.

 

2013

 
 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

COLÉGIO MUNICIPAL MARIA AMARAL GUIMARÃES GONDIM

INEP DA ESCOLA: 29439728

CURSO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS/ 2012.

TUTORA: Glaucia Xavier Cirilo Socoloski

 

CURSISTAS PARTICIPANTES:

      CARMINDA LEÃO PEREIRA LARANJEIRA

      Célia Leão Pereira

      Elânia Fernandes Magalhães

      GILEIDE CARDOSO PEREIRA FERNANDES

      Jaqueline Fernandes Cardozo

      Josélia de Oliveira Alves e Sousa

      Maria Lúcia de Jesus

      Márcia Ferreira do Nascimento

      Sirlene Rosa Pereira

      Tâmara Paula de Oliveira Souza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROJETO DE PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS:

"DROGAS NEM PENSAR... VOCÊ NÃO PRECISA DISSO"

“Uma rede de compromisso social começa a ser tecida quando um grupo de pessoas se percebe mobilizado por uma ideia em comum”.   (Acolhimento, o pensar, o fazer, o viver – SMS/SP, wp. 59. 2002).

 

 

 

INTRODUÇÃO

O Colégio Municipal Maria Amaral Guimarães Gondim foi fundado no ano de 1997 com o intuito de oferecer às crianças carentes de nosso município um ensino de qualidade. Em sua proposta inicial tinha como objetivo atender ao Ensino Fundamental I, mas como a procura por matrícula se intensificou, o atendimento foi ampliado e, atualmente, atende ao Ensino Fundamental I e II. O Colégio Maria Amaral está localizado à Rua Gercino Coelho nº 14, no centro da cidade de Riacho de Santana, Bahia, telefone (77) 3457-2819, código 294798 e endereço eletrônico maria.amaral2010@hotmail.com, por estar situado na região central da cidade, o Colégio em questão é circundado por bairros dotados de áreas de lazer, como quadras poliesportivas e comunitárias, além de Escolas municipalizadas como o Arnaldo Cardoso, Xavier Marques e Jonh Kennedy. Nas proximidades também é possível observar a diversidade de estabelecimentos comerciais, como papelarias, sorveterias, lanchonetes, fórum, Banco do Brasil, Câmara Municipal, Conselho Tutelar, posto de saúde, dentre outros.

Neste ano de 2012 temos 850 alunos matriculados do 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos à 8ª série, divididos em 34 turmas, nos turnos matutinos e vespertinos, sendo 19 turmas de Ensino Fundamental I e 15 turmas do Ensino Fundamental II. Existe uma predominância feminina no número de alunos matriculados. A maioria dos alunos é proveniente dos diferentes bairros da cidade, e uma minoria da zona rural, cujo acesso se dá via transporte escolar, mantido pela prefeitura municipal.

O Colégio Municipal Maria Amaral Guimarães Gondim atende uma clientela composta por diferentes realidades culturais e sociais, na faixa de idade entre os seis e quinze anos. A comunidade atendida pelo Colégio Municipal Maria Amaral em sua maioria é formada por filhos de funcionários públicos municipais, comerciantes, agricultores, autônomos e desempregados. Uma pequena parcela de pais de alunos atendidos pela escola possui nível de escolaridade elevado, constatando nível médio completo, graduações e em alguns casos, especializações.

O colégio apresenta uma estrutura de médio porte, dividido em dois compartimentos com 17 salas de aula, 01 sala de informática com 17 computadores conectados à internet (PROINFO), 01 sala de Xerox, 01 sala de recursos multifuncionais, 01 auditório com capacidade para trezentas pessoas; 01 quadra poliesportiva; 01 refeitório; 01 cantina; 02 banheiros femininos com 05 repartições cada; 02 banheiros masculinos com 05 repartições cada; 01 banheiro para os professores; 01 banheiro para auxiliar de serviços gerais; 01 banheiro para direção, 01 almoxarifado; 01 despensa, 02 pátios cobertos; 01 pátio pavimentado; 01 pátio aberto, 01 sala para os professores; 01 sala para a direção; 01 secretaria, 01 biblioteca que possui acervos didáticos e paradidáticos, além de jogos educativos e instrumentos para melhorar a qualidade das aulas e agora, com a implantação do Programa Mais Educação foi criada mais três salas de aula em um dos pátios cobertos para funcionamento do mesmo. A nossa escola foi contemplada este ano e iniciamos neste mês de outubro. É uma proposta desafiadora, mas que, com certeza terá bons resultados.

Com relação ao quadro docente, o mesmo é composto por 44 professores: 19 do Ensino Fundamental menor, 23 do Ensino Fundamental maior e 03 que atuam na sala de recursos multifuncionais; todos pertencentes ao quadro efetivo do município. Quanto à formação docente, todos atendem aos princípios da legislação, apesar de alguns ainda lecionarem disciplinas que não condizem com a sua graduação, porem são habilitados, além daqueles que são especialistas na área que atuam e dos que se preocupam com a atualização constante dos conhecimentos, participando de encontros, seminários, fóruns, cursos, grupos de estudos, entre outros. A exemplo deste curso, que tem inscritos 06 professores e 03 membros da equipe gestora.

Em relação aos funcionários, totaliza-se um número de 24 servidores entre auxiliares de serviços gerais, porteiros, auxiliares de disciplina e administrativos.  Vale ressaltar, que o trabalho desse grupo tem se respaldado no princípio da parceria para com o colégio, tanto que, se um deles deixar de assim agir, os resultados esperados para o bom funcionamento na administração escolar ficam comprometidos.

Atualmente fala-se muito em gestão democrática em nossa sociedade e o Colégio Maria Amaral busca trabalhar com os princípios desta gestão. Fazem parte da equipe gestora a professora Sirlene Rosa Pereira como diretora, a professora Marcele Carvalho como vice-diretora, a professora Minaide Matos como coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental I, Carminda Leão Pereira Laranjeira como coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental II e a professora Jaqueline Cardozo como secretária.

Como o acesso à escola tem sido uma preocupação das esferas governamentais, o índice de evasão nas escolas do município tem caído gradativamente. Uma das medidas que tem colaborado com isso é a manutenção do programa assistencialista Bolsa Família que contempla muitas famílias dos alunos do colégio Maria Amaral.

Outros setores de assistência à população estudantil são o Programa Criança Cidadã, Escolinha Zico Dez, grupo de capoeira Ginga Brasil, CENAE – Centro de Apoio educacional, acompanhamento social e psicológico através do Centro de Referência de assistência Social – CRAS, Centro de Atendimento Psicossocial - CAPS, Pro–Jovem, COTEVIDA – Comunidade Terapêutica Vida, entre outros. Por meio desses programas são desenvolvidas atividades socioeducativas, palestras sobre temas relevantes com o objetivo de promover a interação social.

O colégio tem como meta principal a qualidade de ensino. E, nesta perspectiva, a equipe pedagógica desenvolve diversas ações com a finalidade de tornar o ensino mais atrativo e efetivar o processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, sempre realizou e vem realizando projetos interdisciplinares e eventos a exemplo das olimpíadas de matemática e de Língua Portuguesa, reciclagem e reutilização de materiais, cultivo de hortas, gincanas educativas, exposições de trabalhos, excursões para pesquisa e projetos de incentivo à leitura, que ajudam na aprendizagem dos alunos, oportunizando-os a desenvolverem as suas potencialidades e inteligências e, consequentemente exercerem com mais segurança a sua cidadania.

Recentemente, uma das professoras do colégio trabalhou o projeto Drogas: é preciso conhecer para prevenir, com os alunos de 8ª série; porem, como mostra o vídeo “Do limão uma limonada” projetos como este não podem ser trabalhados de forma isolados. E isso é o que mais dificulta o trabalho da nossa escola. Trazer a rede interna e externa para a realidade escolar é o que é difícil, pois para a culminância deste projeto foram convidados os pais dos alunos para uma palestra com uma psicóloga que trabalha essa questão; pouquíssimos pais apareceram.

Uma grande preocupação da nossa instituição é a participação das famílias da vida escolar dos filhos. Não raro, quando solicitados e/ou convidados para reuniões e palestras promovidas pelo colégio, apenas uma pequena parte dos pais comparece. E, geralmente, aquela cujos filhos apresentam um rendimento satisfatório na aprendizagem.

Tal situação tem sido objeto de discussão em nosso âmbito escolar. Considerando, a priori, que não é agradável ouvir reclamações sobre nossos filhos sempre que perguntamos por eles, que tal conduta só distancia os pais das estruturas escolares, nós do Colégio Maria Amaral temos nos preocupado em inserir os pais de nossos alunos nas atividades que desenvolvemos, como o Dia da Família na escola com Palestras sobre temas relevantes e exposição de trabalho dos alunos, reuniões de pais e mestres, que acontecem quatro vezes no ano, Gincanas educativas, culminância de projetos, Festa junina, entre outros.  Entretanto, esse é um desafio, com certeza, muito significativo. É ainda uma meta a ser aprimorada pela nossa instituição.

 

As preocupações da escola estavam voltadas única e exclusivamente para os aspectos pedagógicos, atualmente o leque de preocupações tem se ampliado, uma vez que é no ambiente escolar que as vivências do âmbito familiar e comunitário são levadas por cada um para o coletivo da turma, e da escola em geral; nesse ínterim é que podemos perceber se as experiências de nossos alunos contribuem de forma negativa ou positiva em suas vidas.

 

A escola tem buscado agir sempre que chega ao conhecimento situações que comprometam o bem estar de nossos alunos, mas essas ações tem sido esporádicas, pautadas no diálogo, geralmente de forma isolada com um aluno ou outro e suas famílias; já que envolvem, na maioria das vezes, situações de negligência ou de falta de acompanhamento dos pais, desencadeando indisciplina e evasões temporárias por parte dos filhos.

 

É importante ressaltar que não há fatos que comprovem o uso de drogas por parte dos alunos de nossa escola, embora existam boatos do consumo de drogas lícitas, como o álcool e o cigarro por parte de alunos e alguns professores; no caso dos professores, é importante esclarecer que o consumo de cigarro ocorre nas imediações da escola e na presença dos alunos, que são crianças e adolescentes.

 

A localização da escola favorece que nossas crianças e adolescentes estejam próximas de usuários de drogas, uma vez que há bares e praças no entorno do colégio, o que permite, senão o contato, pelo menos a visualização do consumo de álcool e oportunamente outras drogas. Outro fator que permite aos nossos alunos conhecerem que são as drogas, é o entorno de suas residências, pois muitos alunos são oriundos de bairros periféricos, onde se concentram usuários.

 

Já que não temos casos de uso de drogas na comunidade escolar, não é possível quantificar o número de usuários ou o tipo de drogas que a permeiam, embora faça parte do senso comum que o uso de drogas tem crescido em nossa cidade, e que o álcool tem sido usado de forma abusiva.

Os próprios alunos relatam que os bares próximos as suas residências permitem a venda de bebidas alcoólicas para menores de idade e que os casos de roubos praticados por adolescentes serviriam para patrocinar a compra de drogas. Em suma, nossos alunos são conhecedores da realidade que os cercam.

 

A escola não está imune aos aspectos que permeiam a vida de seus alunos e funcionários, no entanto há uma relação harmoniosa entre a equipe gestora, professores e alunos, permitindo o diálogo, incentivando hábitos saudáveis e a partilha de experiências com vistas à superação dos problemas que surgem, lembrando que não chegou ao conhecimento da escola, que tenhamos em nosso meio usuários de drogas ilícitas.

 

Conhecedores do que vivemos na atualidade, buscamos interagir com os nossos alunos e fortalecer a relação de respeito e amizade, contribuindo para que nossas crianças e jovens estejam a par dos perigos que as drogas representam e que possam recusar ofertas que possam surgir, bem como aconselhar aos amigos e familiares que por ventura se arrisquem a experimentar substâncias ilícitas. Esse fortalecimento acontece nas conversas com nossos alunos, na sala de aula, já que a escola ainda não tem um trabalho mais sistemático de prevenção ao uso de drogas.

 

 

 



Fatores de proteção:
pontos fortes da minha escola

Fatores de risco:
pontos fracos da minha escola

1. Relações harmoniosas com a família; 

1. Presença de drogas lícitas ou ilícitas no ambiente familiar e na comunidade local;

2. Presença de regras claras e referenciais de autoridade na escola;

2. Influência de pessoas que usam drogas na comunidade local;

3. Experiência positiva de aprendizagem;

3. Fácil acesso a drogas na comunidade local;

4. Relações de respeito entre educador e alunos;

4. Relações conflituosas na família;

5. Pertencer a grupos de pessoas que só predominam hábitos saudáveis;

5. Pontos de vendas de bebidas alcoólicas perto da instituição escolar;

6. Educação – Formação para os valores humanos.

6. Funcionários da escola que fazem uso de drogas. (tabaco)

7. Desenvolvimento de projetos que reforçam os valores humanos. Como gincanas educativas

7. Comunidade com forte apelo de consumo;

8. Diálogo- aconselhamento- Professor  aluno.

8. Ausência de relações de cooperação entre a família, a escola e a comunidade local;

9. Professores que não usam drogas e que educam pelo exemplo

9. Rigidez ou permissividade na negociação de regras familiares;

10. Participação na Igreja matriz com peças teatrais que ressaltam os excluídos e Ás vezes aparece o drogado, marginalizado.

10. Ausência de referência de autoridade  e limites definidos e respeitados;

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gráfico da rede interna da escola

 

 



 

Gráfico da rede externa da escola

 

 

 

 

 

 

JUSTIFICATIVA

Considerando a participação coletiva legítima para o conjunto da comunidade escolar, assumisse-se o compromisso de trabalhar no processo de construção compartilhada, com a comunidade e as redes sociais, para a formação integral do cidadão. Para a construção do projeto de prevenção e acolhimento das crianças e dos adolescentes em situação de risco.

A questão das drogas na sociedade brasileira vem mostrando através de estudos epidemiológicos que as informações ainda não possibilitam um diagnóstico completo do consumo. As pesquisas geralmente apontam para a população específica de algumas regiões.

A partir do ano de 1987, vários estudos realizados pelo Centro Brasileiro de Informações sobre drogas psicotrópicas (CEBRID), do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Paulo, mostraram duas abordagens distintas, com drogas psicotrópicas: uma de natureza emocional, baseada no senso comum, e outra, mais realista, fundamentada em resultados de pesquisas.

A de natureza emocional, a idéia predominante do uso indiscriminado de drogas, em especial as ilícitas tendia a ligeira disseminação. Contudo, a abordagem realista mostrava um número bem menor de usuário, predominando o uso das drogas lícitas, com exceção do álcool, os solventes e os remédios psicotrópicos, de outro uma tendência a estabilidade.

Somente a partir da década de 1990, além da repetição de alguns estudos, iniciaram-se outros, permitindo de forma sistemática e contínua o acompanhamento das mudanças, que ocorreram em várias regiões do país.

O álcool aparece nas pesquisas como a droga mais consumida no Brasil, sendo responsável pelo os maiores problemas em decorrência do seu uso. O consumo domiciliar mostra que 12% dos adultos são diagnosticados com dependentes do álcool, ainda que seja em diferentes níveis.

Diante da gravidade do problema é necessário envolver a sociedade para juntos promover ações preventivas, inicialmente em idades precoces, enfatizando as drogas lícitas como o álcool e o tabaco. Nesse cenário, a relevância da prevenção do uso do álcool e outras drogas requerem a construção coletiva nas escolas, com ampla conscientização, de inclusão das famílias e da comunidade, oferecendo aos jovens uma vida saudável.

ASPECTOS TEÓRICOS

Este projeto parte da necessidade de nortear os educandos para a prevenção do uso do álcool e outras drogas, identificando fatores de riscos para que se possa acolhê-los e ajudá-los juntamente com as redes sociais da comunidade escolar, através de ações preventivas e reparadoras visando uma formação integral. Como também, a identificação dos fatores de proteção, para que o ambiente escolar junto à família passe a valorizá-los ainda mais, dando oportunidade aos jovens a serem cidadãos conscientes do seu papel na sociedade.

Neste projeto, pretende-se desenvolver um trabalho sistematizado através da interdisciplinaridade, em conjunto com os demais educadores da escola, objetivando a socialização das ações, como também a sua inserção no Projeto Político Pedagógico da instituição escolar.

Durante a participação do curso sobre drogas para professores da rede pública podemos perceber claramente que tanto educador quanto educando (adolescente), nos sentimos inseguros diante da perspectiva que nos é apresentada. Os adolescentes em geral têm dificuldade de admitir que seja usuário devido o preconceito, pois ora são tratados como doente, ora como delinqüente.

A escola junto lutando pelos direitos e deveres que advêm ao cidadão, tais como: Pacto da Paz, a ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), PEC (Proposta de Emenda Constitucional), Programa Primeiro Emprego. A escola tem uma função bem definida que é promover mudanças no sujeito e na realidade. 

È imprescindível, que o educador conheça a história do consumo de drogas presente na família atual ou na sua origem, fazendo uma análise sobre suas escolhas na prática profissional, pensando nessa realidade obscura dos adolescentes dentro desse mundo da venda legal de drogas lícitas ou ilícitas e refletir sobre o medo de adentrar neste contexto. Por fim percebemos que não podemos construir nada só, mas associado a outros profissionais e outras pessoas da comunidade. Todos fazem parte dessa grande rede social.

Estudos vêm promovendo um levantamento sobre o consumo de drogas no Brasil pelo governo brasileiro. Em 2001 foi feito estudo, possibilitando assim o início de uma série histórica com a possibilidade de gestores e formadores de políticas públicas uma reflexão e avaliação das diversas ações implementadas, como também a fundamentação dos próximos projetos. Contudo, esses dados sobre o consumo de drogas não podem servir apenas para analise e avaliação isoladas. É necessário que seja analisado em conjunto e contextualizado, facilitando uma compreensão mais ampla da questão do consumo de drogas em nossa sociedade.

O decreto nº 7179 de 20 de maio de 2010, o presidente da república no uso da atribuição que lhe confere o art.84, inciso VI, alínea “a”, da constituição decreta: “Art. 1º Fica instituído o Plano Integrado de Enfrentamento do Crack e outras drogas, com vistas à prevenção do uso ao tratamento e a reinserção social de usuários e ao enfrentamento do tráfico de crack e outras drogas ilícitas”.

As políticas nacionais partem do princípio de que a escola quando integrada a saúde, segurança, comunidade e família tem papel fundamental no tocante a garantia da saúde e proteção a criança e o adolescente, levando em consideração que as ações sejam de caráter preventivo. No entanto observa-se que o combate as drogas por se só não garante aos jovens usufruir plenamente a sua cidadania. É necessário um maior investimento com estratégias que atendam os verdadeiros interesses e necessidades dos adolescentes, elevando a sua auto-estima e fortalecendo o seu potencial (...) “é na escola que a criança começa a ter seu desempenho julgado e isso faz com que faça uma auto-avaliação. A partir dessa auto avaliação vai construindo sua auto - estima” (Ferreira, p. 39).

Em torno da escola, convivem sujeitos com diferentes concepções de educação e diferentes visões de mundo, e é esse convívio que faz da escola uma instituição complexa e contraditória. E nessa troca de contrários que se pode e deve estabelecer a luta pela construção da cidadania. A escola será fortalecida à medida que fortalecer suas parcerias e, na construção de sua rede, estabelecer importantes trocas baseadas em valores de vida coletiva que são incentivados e amplificados no cotidiano escolar, tornando-se um espaço de participação, realização e criação, e não de fracasso ou exclusão. O papel da escola não é trabalhar com dependente e sim realizar ações para evitar o uso de drogas entre os jovens.

O Projeto Político Pedagógico desta instituição define prioridades, estabelece metas e estratégias, consciente dos desafios a serem enfrentados. Tem como objetivo estratégico: Dinamizar o processo ensino-aprendizagem e efetivar a gestão participativa, assegurando um clima favorável ao desempenho de excelência numa ação consciente, voltada para a realidade dos envolvidos e centrado na humanização do ‘ser humano’.

OBJETIVO GERAL

Apresentar para a comunidade escolar e as redes sociais envolvidas, as ações planejadas no projeto de prevenção do uso do álcool e outras drogas para a escola e comunidade dos adolescentes buscando a melhor forma de garantir a promoção da sua saúde, bem como da sua cidadania.

 

OBJETIVOSESPECÍFICOS:

  • Prevenir e conscientizar a comunidade sobre o consumo de álcool e outras drogas;

  • Sensibilizar a população que a dependência química não traz benefícios ao usuário.

  • Mobilizar a comunidade escolar para desenvolver um trabalho coletivo e compartilhado que assegurem as ações planejadas;

  • Proporcionar debates com as turmas sobre o tema em estudo, objetivando uma maior interação e socialização entre os grupos;

  • Ministrar oficinas educativas adaptadas à realidade da clientela, com atividades diversificadas, como: lúdicas, recreativas, participativas, artísticas e cooperativas;

  • Potencializar os educandos para que possam ampliar seus conhecimentos a respeito das drogas lícitas e ilícitas, visando à ampliação do protagonismo juvenil;

  • Promover ações educativas valorizando o protagonismo juvenil, para que possam tornar-se multiplicadores na prevenção das drogas junto à (o)s colegas e familiares.

GRUPOS DE TRABALHO:

  • Professores do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série):

METODOLOGIA

  Os procedimentos metodológicos previstos e referenciados neste projeto de prevenção ao o uso do álcool e outras drogas, com os alunos (a) s do 1º ao 5º do Ensino Fundamental e comunidade do bairro, pretende-se desenvolver ações envolvendo: educandos, educadores, funcionários, pais e redes sociais da comunidade escolar. São com esses recursos humanos que a instituição escolar compartilhando a integração dos saberes adquiridos, através de experiências vivenciadas e do conhecimento científico dos atores referenciados, pretende trabalhar e contribuir efetivamente para a prevenção e promoção da saúde dos adolescentes. Para a efetivação das ações serão utilizados os espaços físicos de: salas de aula, pátio, quadra de esporte, biblioteca, laboratório de informática e sala de multifuncional.

AÇÕES: TEORIA E PRÁTICA

As atividades pedagógicas serão desenvolvidas de forma interdisciplinar, proporcionando a (o)s aluno (a)s um maior envolvimento, interesse, participação, aproveitamento e melhor convivência, além do fortalecimento dos seus potenciais.

Reuniões: pesquisa de campo; palestra; atividade em sala de aula; confecção de cartazes, folders, cartilhas e jingles; apresentação teatral. Confecção de murais, cartilhas, cartazes, folders e jingles; Reuniões com a comunidade escolar, oficinas e palestras com profissionais da área de saúde, exibições de vídeos e documentários, mensagens sobre o tema do projeto. Seguidas de análises e discussões, aulas interativas com utilização de projetores de slides, gincana, estudos dirigidos, produções textuais, dentre outras.

ETAPAS:

  • Divulgação do curso de prevenção ao uso de drogas no ambiente escolar;

  • Seleção das turmas para aplicação dos questionários sobre fatores de risco e proteção dos educandos;

  • Roda de conversação com as turmas escolhidas sobre o tema drogas;

  • Mobilização das redes sociais na prevenção e proteção das crianças e adolescentes em situação de riscos;

  • Realização de oficinas interdisciplinares que despertem a importância da prevenção e valorização da saúde;

  • Envolvimentos das turmas nas ações, promovendo o protagonismo juvenil;

  • Dramatizações produzidas pelos adolescentes, demonstrando o cuidado e a valorização de uma vida saudável, sem álcool e outras drogas;

  • Produção de histórias em quadrinhos, poemas, desenhos, parlendas e paródias;

  • Pesquisas na internet, livros, revistas e jornais; Confecção de mural; Jogos e atividades recreativas;  Gincanas educativas sobre o tema.

 

RECURSOS TECNOLÓGICOS E OUTROS:

  • No decorrer do projeto serão utilizados diversos recursos: multimídia e audiovisual; DVD, projetor de slide, retroprojetor, cartolinas, computadores, vídeo clips, músicas, livros, jornais, revistas, papel camurça, sulfite e laminado, giz de ceras, lápis de cor, tinta guache, cola, glítter, lápis grafite, TNT, EVA, fita adesiva, papel ofício, pincel atômico, cartolina, lápis de cor e outros; pen drive, CD, material reciclável e máquina digital. Utilização do laboratório de informática para pesquisas; Recursos tecnológicos: aparelhos de som, TV, Data show, máquina fotográfica e filmadora; Utilização de filmes, vídeos associados à prevenção e conscientização do consumo abusivo de drogas; Pesquisas na comunidade Palestras. Utilização do laboratório de informática para pesquisas;

PARCERIAS:

Comunidade escolar / equipe administrativa e pedagógica/ corpo discente/Secretaria de Educação /CONSELHOI TUTELAR– Polícia Militar / Colegiado escolar/Famílias e comunidade

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS:

LÍNGUA PORTUGUESA – confecção de cartilha, folders e jingles.

FILOSOFIA – conscientização e resgate da auto-estima e elaboração de murais. CIÊNCIAS/BIOLOGIA- ESTUDO DAS DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS

GEOGRAFIA/HISTÓRIA - ESTUDO DAS DROGAS E SUAS CONSEQÜÊNCIAS

 ARTES - desenhos ilustrativos.

EDUCAÇÃO FÍSICA - atividades esportivas- -

OBSERVAÇÃO- Todas as atividades desenvolvidas deverão ser fotografadas e colocadas como anexos no projeto que será divulgado no site do Colégio que está em construção: www.cmmagg.net

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

O PROJETO TEM PREVISÃO DE REALIZAÇÃO PARA O 1º SEMESTRE -2013

ATIVIDADES- FEVEREIRO A JUNHO

 

2013

 

 

ANO 2013

F

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Elaboração do projeto.

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Socialização do curso no ambiente escolar.

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Aplicação de questionários com as turmas selecionadas.

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Debates em salas de aula sobre os fatores de risco e proteção dos adolescentes

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Sensibilização e apresentação do projeto na escola.

 


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Articulação com as redes sociais da comunidade escolar.

 

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Atividades interdisciplinares envolvendo as ações de prevenção, acolhimento e proteção das crianças e dos adolescentes.

 


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II- Encontro da Família na Escola em 2013, apresentação pelos alunos através da dramatização, músicas, danças, paródias e poesias envolvendo o tema em estudo.

 

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Debates e revisão das ações desenvolvidas na comunidade escolar

 

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III - Encontro da família na Escola, evento com MOSTRA das atividades realizadas.

 

 

 

 


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Avaliação do projeto com a comunidade escolar e suas redes sociais.

 

 

 


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OBSERVAÇÕES

 

 

 

 

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

            Espera-se, que com este projeto, a escola enquanto instituição no exercício do seu papel e com a autoridade que lhe cabe, possa contribuir para a formação de cidadãos conscientes, críticos, saudáveis, transformadores das mudanças necessárias para o convívio e sobrevivência em sociedade. Portanto, é neste contexto que as expectativas com relação às ações planejadas, parte do princípio de um trabalho compartilhado, defendendo a adoção de práticas avaliativas e qualitativas que contemplem todos os segmentos da instituição, como instrumento participativo de forma a mensurar os reais desafios e redimensionar os fazeres, resignificando as ações para obter resultados positivos, melhorando a qualidade da escola. Dessa forma, utilizam-se instrumentos de atividades interdisciplinares envolvendo a prevenção, acolhimento e proteção das crianças e adolescentes. Tais como: O 1º e 2º Encontro da Família na Escola, com dramatizações, músicas, paródias, poesia, debates com revisão das ações desenvolvidas, uma amostra das atividades realizadas, avaliação do projeto com a comunidade escolar e suas redes sociais. Procurando assim, atingir os objetivos propostos na prevenção do uso álcool e outras drogas.

REFERÊNCIAS:

Brasil Presidência da República Nacional de Política sobre Drogas.

Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas. Brasília: Secretaria Nacional de Política sobre Drogas, 2010.286 p.

FERREIRA, P. V.P. IN: (org) Relação entre aprendizagem e desenvolvimento: Abordagem de Jerome Brunner. Módulo 03. Psicologia da Aprendizagem e do Desenvolvimento. Marlon Bezerra. Faculdade de Natal-FAL-RN. 2005, p. 39

PPP Projeto Político Pedagógico da Escola.

Plano de Trabalho dos Gestores da Escola. 2011ª2013.

OBID. WWW.obid.senad.gov.br

ANEXOS:

ORÇAMENTO DO PROJETO:

 

Projeto de Prevenção ao uso de álcool e outras drogas: "Drogas nem Pensar... você não precisa disso"

O COLÉGIO MUNICIPAL MARIA AMARAL GUIMARÃES GONDIM

CURSO: AÇÕES PREVENTIVAS DO USO DE DROGAS NA ESCOLA

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 05 DE FEVEREIRO A 03 DE MARÇO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Projeto de Prevenção ao uso de álcool e outras drogas: "Drogas nem Pensar... você não precisa disso"

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RIACHO DE SANTANA-BA.

 

2013

O COLÉGIO MUNICIPAL MARIA AMARAL GUIMARÃES GONDIM

Rua Gercino Coelho nº 14, no centro da cidade de Riacho de Santana, Bahia, telefone (77) 3457-2819, código 294798 e endereço eletrônico maria.amaral2010@hotmail.com

CURSO: AÇÕES PREVENTIVAS DO USO DE DROGAS NA ESCOLA

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 05 DE FEVEREIRO A 03 DE MARÇO

 

 

 

 

 

Projeto de Prevenção ao uso de álcool e outras drogas:

"Drogas nem Pensar... você não precisa disso"

 

 

MENTORAS/ ORGANIZADORAS

CAMINDA LEÃO PEREIRA

GILEIDE CARDOSO PEREIRA FERNANDES

 

 

 

 

 

 

 

RIACHO DE SANTANA-BA.

 2013

 

COLÉGIO MUNICIPAL MARIA AMARAL GUIMARÃES GONDIM

INEP DA ESCOLA: 29439728

CURSO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS/ 2012.

TUTORA: Glaucia Xavier Cirilo Socoloski

 

CURSISTAS PARTICIPANTES:

      CARMINDA LEÃO PEREIRA LARANJEIRA

      Célia Leão Pereira

      Elânia Fernandes Magalhães

      GILEIDE CARDOSO PEREIRA FERNANDES

      Jaqueline Fernandes Cardozo

      Josélia de Oliveira Alves e Sousa

      Maria Lúcia de Jesus

      Márcia Ferreira do Nascimento

      Sirlene Rosa Pereira

      Tâmara Paula de Oliveira Souza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROJETO DE PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS:

"DROGAS NEM PENSAR... VOCÊ NÃO PRECISA DISSO"

“Uma rede de compromisso social começa a ser tecida quando um grupo de pessoas se percebe mobilizado por uma ideia em comum”.   (Acolhimento, o pensar, o fazer, o viver – SMS/SP, wp. 59. 2002).

 

 

 

INTRODUÇÃO

O Colégio Municipal Maria Amaral Guimarães Gondim foi fundado no ano de 1997 com o intuito de oferecer às crianças carentes de nosso município um ensino de qualidade. Em sua proposta inicial tinha como objetivo atender ao Ensino Fundamental I, mas como a procura por matrícula se intensificou, o atendimento foi ampliado e, atualmente, atende ao Ensino Fundamental I e II. O Colégio Maria Amaral está localizado à Rua Gercino Coelho nº 14, no centro da cidade de Riacho de Santana, Bahia, telefone (77) 3457-2819, código 294798 e endereço eletrônico maria.amaral2010@hotmail.com, por estar situado na região central da cidade, o Colégio em questão é circundado por bairros dotados de áreas de lazer, como quadras poliesportivas e comunitárias, além de Escolas municipalizadas como o Arnaldo Cardoso, Xavier Marques e Jonh Kennedy. Nas proximidades também é possível observar a diversidade de estabelecimentos comerciais, como papelarias, sorveterias, lanchonetes, fórum, Banco do Brasil, Câmara Municipal, Conselho Tutelar, posto de saúde, dentre outros.

Neste ano de 2012 temos 850 alunos matriculados do 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos à 8ª série, divididos em 34 turmas, nos turnos matutinos e vespertinos, sendo 19 turmas de Ensino Fundamental I e 15 turmas do Ensino Fundamental II. Existe uma predominância feminina no número de alunos matriculados. A maioria dos alunos é proveniente dos diferentes bairros da cidade, e uma minoria da zona rural, cujo acesso se dá via transporte escolar, mantido pela prefeitura municipal.

O Colégio Municipal Maria Amaral Guimarães Gondim atende uma clientela composta por diferentes realidades culturais e sociais, na faixa de idade entre os seis e quinze anos. A comunidade atendida pelo Colégio Municipal Maria Amaral em sua maioria é formada por filhos de funcionários públicos municipais, comerciantes, agricultores, autônomos e desempregados. Uma pequena parcela de pais de alunos atendidos pela escola possui nível de escolaridade elevado, constatando nível médio completo, graduações e em alguns casos, especializações.

O colégio apresenta uma estrutura de médio porte, dividido em dois compartimentos com 17 salas de aula, 01 sala de informática com 17 computadores conectados à internet (PROINFO), 01 sala de Xerox, 01 sala de recursos multifuncionais, 01 auditório com capacidade para trezentas pessoas; 01 quadra poliesportiva; 01 refeitório; 01 cantina; 02 banheiros femininos com 05 repartições cada; 02 banheiros masculinos com 05 repartições cada; 01 banheiro para os professores; 01 banheiro para auxiliar de serviços gerais; 01 banheiro para direção, 01 almoxarifado; 01 despensa, 02 pátios cobertos; 01 pátio pavimentado; 01 pátio aberto, 01 sala para os professores; 01 sala para a direção; 01 secretaria, 01 biblioteca que possui acervos didáticos e paradidáticos, além de jogos educativos e instrumentos para melhorar a qualidade das aulas e agora, com a implantação do Programa Mais Educação foi criada mais três salas de aula em um dos pátios cobertos para funcionamento do mesmo. A nossa escola foi contemplada este ano e iniciamos neste mês de outubro. É uma proposta desafiadora, mas que, com certeza terá bons resultados.

Com relação ao quadro docente, o mesmo é composto por 44 professores: 19 do Ensino Fundamental menor, 23 do Ensino Fundamental maior e 03 que atuam na sala de recursos multifuncionais; todos pertencentes ao quadro efetivo do município. Quanto à formação docente, todos atendem aos princípios da legislação, apesar de alguns ainda lecionarem disciplinas que não condizem com a sua graduação, porem são habilitados, além daqueles que são especialistas na área que atuam e dos que se preocupam com a atualização constante dos conhecimentos, participando de encontros, seminários, fóruns, cursos, grupos de estudos, entre outros. A exemplo deste curso, que tem inscritos 06 professores e 03 membros da equipe gestora.

Em relação aos funcionários, totaliza-se um número de 24 servidores entre auxiliares de serviços gerais, porteiros, auxiliares de disciplina e administrativos.  Vale ressaltar, que o trabalho desse grupo tem se respaldado no princípio da parceria para com o colégio, tanto que, se um deles deixar de assim agir, os resultados esperados para o bom funcionamento na administração escolar ficam comprometidos.

Atualmente fala-se muito em gestão democrática em nossa sociedade e o Colégio Maria Amaral busca trabalhar com os princípios desta gestão. Fazem parte da equipe gestora a professora Sirlene Rosa Pereira como diretora, a professora Marcele Carvalho como vice-diretora, a professora Minaide Matos como coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental I, Carminda Leão Pereira Laranjeira como coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental II e a professora Jaqueline Cardozo como secretária.

Como o acesso à escola tem sido uma preocupação das esferas governamentais, o índice de evasão nas escolas do município tem caído gradativamente. Uma das medidas que tem colaborado com isso é a manutenção do programa assistencialista Bolsa Família que contempla muitas famílias dos alunos do colégio Maria Amaral.

Outros setores de assistência à população estudantil são o Programa Criança Cidadã, Escolinha Zico Dez, grupo de capoeira Ginga Brasil, CENAE – Centro de Apoio educacional, acompanhamento social e psicológico através do Centro de Referência de assistência Social – CRAS, Centro de Atendimento Psicossocial - CAPS, Pro–Jovem, COTEVIDA – Comunidade Terapêutica Vida, entre outros. Por meio desses programas são desenvolvidas atividades socioeducativas, palestras sobre temas relevantes com o objetivo de promover a interação social.

O colégio tem como meta principal a qualidade de ensino. E, nesta perspectiva, a equipe pedagógica desenvolve diversas ações com a finalidade de tornar o ensino mais atrativo e efetivar o processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, sempre realizou e vem realizando projetos interdisciplinares e eventos a exemplo das olimpíadas de matemática e de Língua Portuguesa, reciclagem e reutilização de materiais, cultivo de hortas, gincanas educativas, exposições de trabalhos, excursões para pesquisa e projetos de incentivo à leitura, que ajudam na aprendizagem dos alunos, oportunizando-os a desenvolverem as suas potencialidades e inteligências e, consequentemente exercerem com mais segurança a sua cidadania.

Recentemente, uma das professoras do colégio trabalhou o projeto Drogas: é preciso conhecer para prevenir, com os alunos de 8ª série; porem, como mostra o vídeo “Do limão uma limonada” projetos como este não podem ser trabalhados de forma isolados. E isso é o que mais dificulta o trabalho da nossa escola. Trazer a rede interna e externa para a realidade escolar é o que é difícil, pois para a culminância deste projeto foram convidados os pais dos alunos para uma palestra com uma psicóloga que trabalha essa questão; pouquíssimos pais apareceram.

Uma grande preocupação da nossa instituição é a participação das famílias da vida escolar dos filhos. Não raro, quando solicitados e/ou convidados para reuniões e palestras promovidas pelo colégio, apenas uma pequena parte dos pais comparece. E, geralmente, aquela cujos filhos apresentam um rendimento satisfatório na aprendizagem.

Tal situação tem sido objeto de discussão em nosso âmbito escolar. Considerando, a priori, que não é agradável ouvir reclamações sobre nossos filhos sempre que perguntamos por eles, que tal conduta só distancia os pais das estruturas escolares, nós do Colégio Maria Amaral temos nos preocupado em inserir os pais de nossos alunos nas atividades que desenvolvemos, como o Dia da Família na escola com Palestras sobre temas relevantes e exposição de trabalho dos alunos, reuniões de pais e mestres, que acontecem quatro vezes no ano, Gincanas educativas, culminância de projetos, Festa junina, entre outros.  Entretanto, esse é um desafio, com certeza, muito significativo. É ainda uma meta a ser aprimorada pela nossa instituição.

 

As preocupações da escola estavam voltadas única e exclusivamente para os aspectos pedagógicos, atualmente o leque de preocupações tem se ampliado, uma vez que é no ambiente escolar que as vivências do âmbito familiar e comunitário são levadas por cada um para o coletivo da turma, e da escola em geral; nesse ínterim é que podemos perceber se as experiências de nossos alunos contribuem de forma negativa ou positiva em suas vidas.

 

A escola tem buscado agir sempre que chega ao conhecimento situações que comprometam o bem estar de nossos alunos, mas essas ações tem sido esporádicas, pautadas no diálogo, geralmente de forma isolada com um aluno ou outro e suas famílias; já que envolvem, na maioria das vezes, situações de negligência ou de falta de acompanhamento dos pais, desencadeando indisciplina e evasões temporárias por parte dos filhos.

 

É importante ressaltar que não há fatos que comprovem o uso de drogas por parte dos alunos de nossa escola, embora existam boatos do consumo de drogas lícitas, como o álcool e o cigarro por parte de alunos e alguns professores; no caso dos professores, é importante esclarecer que o consumo de cigarro ocorre nas imediações da escola e na presença dos alunos, que são crianças e adolescentes.

 

A localização da escola favorece que nossas crianças e adolescentes estejam próximas de usuários de drogas, uma vez que há bares e praças no entorno do colégio, o que permite, senão o contato, pelo menos a visualização do consumo de álcool e oportunamente outras drogas. Outro fator que permite aos nossos alunos conhecerem que são as drogas, é o entorno de suas residências, pois muitos alunos são oriundos de bairros periféricos, onde se concentram usuários.

 

Já que não temos casos de uso de drogas na comunidade escolar, não é possível quantificar o número de usuários ou o tipo de drogas que a permeiam, embora faça parte do senso comum que o uso de drogas tem crescido em nossa cidade, e que o álcool tem sido usado de forma abusiva.

Os próprios alunos relatam que os bares próximos as suas residências permitem a venda de bebidas alcoólicas para menores de idade e que os casos de roubos praticados por adolescentes serviriam para patrocinar a compra de drogas. Em suma, nossos alunos são conhecedores da realidade que os cercam.

 

A escola não está imune aos aspectos que permeiam a vida de seus alunos e funcionários, no entanto há uma relação harmoniosa entre a equipe gestora, professores e alunos, permitindo o diálogo, incentivando hábitos saudáveis e a partilha de experiências com vistas à superação dos problemas que surgem, lembrando que não chegou ao conhecimento da escola, que tenhamos em nosso meio usuários de drogas ilícitas.

 

Conhecedores do que vivemos na atualidade, buscamos interagir com os nossos alunos e fortalecer a relação de respeito e amizade, contribuindo para que nossas crianças e jovens estejam a par dos perigos que as drogas representam e que possam recusar ofertas que possam surgir, bem como aconselhar aos amigos e familiares que por ventura se arrisquem a experimentar substâncias ilícitas. Esse fortalecimento acontece nas conversas com nossos alunos, na sala de aula, já que a escola ainda não tem um trabalho mais sistemático de prevenção ao uso de drogas.

 

 

 



Fatores de proteção:
pontos fortes da minha escola

Fatores de risco:
pontos fracos da minha escola

1. Relações harmoniosas com a família; 

1. Presença de drogas lícitas ou ilícitas no ambiente familiar e na comunidade local;

2. Presença de regras claras e referenciais de autoridade na escola;

2. Influência de pessoas que usam drogas na comunidade local;

3. Experiência positiva de aprendizagem;

3. Fácil acesso a drogas na comunidade local;

4. Relações de respeito entre educador e alunos;

4. Relações conflituosas na família;

5. Pertencer a grupos de pessoas que só predominam hábitos saudáveis;

5. Pontos de vendas de bebidas alcoólicas perto da instituição escolar;

6. Educação – Formação para os valores humanos.

6. Funcionários da escola que fazem uso de drogas. (tabaco)

7. Desenvolvimento de projetos que reforçam os valores humanos. Como gincanas educativas

7. Comunidade com forte apelo de consumo;

8. Diálogo- aconselhamento- Professor  aluno.

8. Ausência de relações de cooperação entre a família, a escola e a comunidade local;

9. Professores que não usam drogas e que educam pelo exemplo

9. Rigidez ou permissividade na negociação de regras familiares;

10. Participação na Igreja matriz com peças teatrais que ressaltam os excluídos e Ás vezes aparece o drogado, marginalizado.

10. Ausência de referência de autoridade  e limites definidos e respeitados;

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gráfico da rede interna da escola

 

 



 

Gráfico da rede externa da escola

 

 

 

 

 

 

JUSTIFICATIVA

Considerando a participação coletiva legítima para o conjunto da comunidade escolar, assumisse-se o compromisso de trabalhar no processo de construção compartilhada, com a comunidade e as redes sociais, para a formação integral do cidadão. Para a construção do projeto de prevenção e acolhimento das crianças e dos adolescentes em situação de risco.

A questão das drogas na sociedade brasileira vem mostrando através de estudos epidemiológicos que as informações ainda não possibilitam um diagnóstico completo do consumo. As pesquisas geralmente apontam para a população específica de algumas regiões.

A partir do ano de 1987, vários estudos realizados pelo Centro Brasileiro de Informações sobre drogas psicotrópicas (CEBRID), do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Paulo, mostraram duas abordagens distintas, com drogas psicotrópicas: uma de natureza emocional, baseada no senso comum, e outra, mais realista, fundamentada em resultados de pesquisas.

A de natureza emocional, a idéia predominante do uso indiscriminado de drogas, em especial as ilícitas tendia a ligeira disseminação. Contudo, a abordagem realista mostrava um número bem menor de usuário, predominando o uso das drogas lícitas, com exceção do álcool, os solventes e os remédios psicotrópicos, de outro uma tendência a estabilidade.

Somente a partir da década de 1990, além da repetição de alguns estudos, iniciaram-se outros, permitindo de forma sistemática e contínua o acompanhamento das mudanças, que ocorreram em várias regiões do país.

O álcool aparece nas pesquisas como a droga mais consumida no Brasil, sendo responsável pelo os maiores problemas em decorrência do seu uso. O consumo domiciliar mostra que 12% dos adultos são diagnosticados com dependentes do álcool, ainda que seja em diferentes níveis.

Diante da gravidade do problema é necessário envolver a sociedade para juntos promover ações preventivas, inicialmente em idades precoces, enfatizando as drogas lícitas como o álcool e o tabaco. Nesse cenário, a relevância da prevenção do uso do álcool e outras drogas requerem a construção coletiva nas escolas, com ampla conscientização, de inclusão das famílias e da comunidade, oferecendo aos jovens uma vida saudável.

ASPECTOS TEÓRICOS

Este projeto parte da necessidade de nortear os educandos para a prevenção do uso do álcool e outras drogas, identificando fatores de riscos para que se possa acolhê-los e ajudá-los juntamente com as redes sociais da comunidade escolar, através de ações preventivas e reparadoras visando uma formação integral. Como também, a identificação dos fatores de proteção, para que o ambiente escolar junto à família passe a valorizá-los ainda mais, dando oportunidade aos jovens a serem cidadãos conscientes do seu papel na sociedade.

Neste projeto, pretende-se desenvolver um trabalho sistematizado através da interdisciplinaridade, em conjunto com os demais educadores da escola, objetivando a socialização das ações, como também a sua inserção no Projeto Político Pedagógico da instituição escolar.

Durante a participação do curso sobre drogas para professores da rede pública podemos perceber claramente que tanto educador quanto educando (adolescente), nos sentimos inseguros diante da perspectiva que nos é apresentada. Os adolescentes em geral têm dificuldade de admitir que seja usuário devido o preconceito, pois ora são tratados como doente, ora como delinqüente.

A escola junto lutando pelos direitos e deveres que advêm ao cidadão, tais como: Pacto da Paz, a ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), PEC (Proposta de Emenda Constitucional), Programa Primeiro Emprego. A escola tem uma função bem definida que é promover mudanças no sujeito e na realidade. 

È imprescindível, que o educador conheça a história do consumo de drogas presente na família atual ou na sua origem, fazendo uma análise sobre suas escolhas na prática profissional, pensando nessa realidade obscura dos adolescentes dentro desse mundo da venda legal de drogas lícitas ou ilícitas e refletir sobre o medo de adentrar neste contexto. Por fim percebemos que não podemos construir nada só, mas associado a outros profissionais e outras pessoas da comunidade. Todos fazem parte dessa grande rede social.

Estudos vêm promovendo um levantamento sobre o consumo de drogas no Brasil pelo governo brasileiro. Em 2001 foi feito estudo, possibilitando assim o início de uma série histórica com a possibilidade de gestores e formadores de políticas públicas uma reflexão e avaliação das diversas ações implementadas, como também a fundamentação dos próximos projetos. Contudo, esses dados sobre o consumo de drogas não podem servir apenas para analise e avaliação isoladas. É necessário que seja analisado em conjunto e contextualizado, facilitando uma compreensão mais ampla da questão do consumo de drogas em nossa sociedade.

O decreto nº 7179 de 20 de maio de 2010, o presidente da república no uso da atribuição que lhe confere o art.84, inciso VI, alínea “a”, da constituição decreta: “Art. 1º Fica instituído o Plano Integrado de Enfrentamento do Crack e outras drogas, com vistas à prevenção do uso ao tratamento e a reinserção social de usuários e ao enfrentamento do tráfico de crack e outras drogas ilícitas”.

As políticas nacionais partem do princípio de que a escola quando integrada a saúde, segurança, comunidade e família tem papel fundamental no tocante a garantia da saúde e proteção a criança e o adolescente, levando em consideração que as ações sejam de caráter preventivo. No entanto observa-se que o combate as drogas por se só não garante aos jovens usufruir plenamente a sua cidadania. É necessário um maior investimento com estratégias que atendam os verdadeiros interesses e necessidades dos adolescentes, elevando a sua auto-estima e fortalecendo o seu potencial (...) “é na escola que a criança começa a ter seu desempenho julgado e isso faz com que faça uma auto-avaliação. A partir dessa auto avaliação vai construindo sua auto - estima” (Ferreira, p. 39).

Em torno da escola, convivem sujeitos com diferentes concepções de educação e diferentes visões de mundo, e é esse convívio que faz da escola uma instituição complexa e contraditória. E nessa troca de contrários que se pode e deve estabelecer a luta pela construção da cidadania. A escola será fortalecida à medida que fortalecer suas parcerias e, na construção de sua rede, estabelecer importantes trocas baseadas em valores de vida coletiva que são incentivados e amplificados no cotidiano escolar, tornando-se um espaço de participação, realização e criação, e não de fracasso ou exclusão. O papel da escola não é trabalhar com dependente e sim realizar ações para evitar o uso de drogas entre os jovens.

O Projeto Político Pedagógico desta instituição define prioridades, estabelece metas e estratégias, consciente dos desafios a serem enfrentados. Tem como objetivo estratégico: Dinamizar o processo ensino-aprendizagem e efetivar a gestão participativa, assegurando um clima favorável ao desempenho de excelência numa ação consciente, voltada para a realidade dos envolvidos e centrado na humanização do ‘ser humano’.

OBJETIVO GERAL

Apresentar para a comunidade escolar e as redes sociais envolvidas, as ações planejadas no projeto de prevenção do uso do álcool e outras drogas para a escola e comunidade dos adolescentes buscando a melhor forma de garantir a promoção da sua saúde, bem como da sua cidadania.

 

OBJETIVOSESPECÍFICOS:

  • Prevenir e conscientizar a comunidade sobre o consumo de álcool e outras drogas;

  • Sensibilizar a população que a dependência química não traz benefícios ao usuário.

  • Mobilizar a comunidade escolar para desenvolver um trabalho coletivo e compartilhado que assegurem as ações planejadas;

  • Proporcionar debates com as turmas sobre o tema em estudo, objetivando uma maior interação e socialização entre os grupos;

  • Ministrar oficinas educativas adaptadas à realidade da clientela, com atividades diversificadas, como: lúdicas, recreativas, participativas, artísticas e cooperativas;

  • Potencializar os educandos para que possam ampliar seus conhecimentos a respeito das drogas lícitas e ilícitas, visando à ampliação do protagonismo juvenil;

  • Promover ações educativas valorizando o protagonismo juvenil, para que possam tornar-se multiplicadores na prevenção das drogas junto à (o)s colegas e familiares.

GRUPOS DE TRABALHO:

  • Professores do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série):

METODOLOGIA

  Os procedimentos metodológicos previstos e referenciados neste projeto de prevenção ao o uso do álcool e outras drogas, com os alunos (a) s do 1º ao 5º do Ensino Fundamental e comunidade do bairro, pretende-se desenvolver ações envolvendo: educandos, educadores, funcionários, pais e redes sociais da comunidade escolar. São com esses recursos humanos que a instituição escolar compartilhando a integração dos saberes adquiridos, através de experiências vivenciadas e do conhecimento científico dos atores referenciados, pretende trabalhar e contribuir efetivamente para a prevenção e promoção da saúde dos adolescentes. Para a efetivação das ações serão utilizados os espaços físicos de: salas de aula, pátio, quadra de esporte, biblioteca, laboratório de informática e sala de multifuncional.

AÇÕES: TEORIA E PRÁTICA

As atividades pedagógicas serão desenvolvidas de forma interdisciplinar, proporcionando a (o)s aluno (a)s um maior envolvimento, interesse, participação, aproveitamento e melhor convivência, além do fortalecimento dos seus potenciais.

Reuniões: pesquisa de campo; palestra; atividade em sala de aula; confecção de cartazes, folders, cartilhas e jingles; apresentação teatral. Confecção de murais, cartilhas, cartazes, folders e jingles; Reuniões com a comunidade escolar, oficinas e palestras com profissionais da área de saúde, exibições de vídeos e documentários, mensagens sobre o tema do projeto. Seguidas de análises e discussões, aulas interativas com utilização de projetores de slides, gincana, estudos dirigidos, produções textuais, dentre outras.

ETAPAS:

  • Divulgação do curso de prevenção ao uso de drogas no ambiente escolar;

  • Seleção das turmas para aplicação dos questionários sobre fatores de risco e proteção dos educandos;

  • Roda de conversação com as turmas escolhidas sobre o tema drogas;

  • Mobilização das redes sociais na prevenção e proteção das crianças e adolescentes em situação de riscos;

  • Realização de oficinas interdisciplinares que despertem a importância da prevenção e valorização da saúde;

  • Envolvimentos das turmas nas ações, promovendo o protagonismo juvenil;

  • Dramatizações produzidas pelos adolescentes, demonstrando o cuidado e a valorização de uma vida saudável, sem álcool e outras drogas;

  • Produção de histórias em quadrinhos, poemas, desenhos, parlendas e paródias;

  • Pesquisas na internet, livros, revistas e jornais; Confecção de mural; Jogos e atividades recreativas;  Gincanas educativas sobre o tema.

 

RECURSOS TECNOLÓGICOS E OUTROS:

  • No decorrer do projeto serão utilizados diversos recursos: multimídia e audiovisual; DVD, projetor de slide, retroprojetor, cartolinas, computadores, vídeo clips, músicas, livros, jornais, revistas, papel camurça, sulfite e laminado, giz de ceras, lápis de cor, tinta guache, cola, glítter, lápis grafite, TNT, EVA, fita adesiva, papel ofício, pincel atômico, cartolina, lápis de cor e outros; pen drive, CD, material reciclável e máquina digital. Utilização do laboratório de informática para pesquisas; Recursos tecnológicos: aparelhos de som, TV, Data show, máquina fotográfica e filmadora; Utilização de filmes, vídeos associados à prevenção e conscientização do consumo abusivo de drogas; Pesquisas na comunidade Palestras. Utilização do laboratório de informática para pesquisas;

PARCERIAS:

Comunidade escolar / equipe administrativa e pedagógica/ corpo discente/Secretaria de Educação /CONSELHOI TUTELAR– Polícia Militar / Colegiado escolar/Famílias e comunidade

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS:

LÍNGUA PORTUGUESA – confecção de cartilha, folders e jingles.

FILOSOFIA – conscientização e resgate da auto-estima e elaboração de murais. CIÊNCIAS/BIOLOGIA- ESTUDO DAS DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS

GEOGRAFIA/HISTÓRIA - ESTUDO DAS DROGAS E SUAS CONSEQÜÊNCIAS

 ARTES - desenhos ilustrativos.

EDUCAÇÃO FÍSICA - atividades esportivas- -

OBSERVAÇÃO- Todas as atividades desenvolvidas deverão ser fotografadas e colocadas como anexos no projeto que será divulgado no site do Colégio que está em construção: www.cmmagg.net

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

O PROJETO TEM PREVISÃO DE REALIZAÇÃO PARA O 1º SEMESTRE -2013

ATIVIDADES- FEVEREIRO A JUNHO

 

2013

 

 

ANO 2013

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Elaboração do projeto.

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Socialização do curso no ambiente escolar.

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Aplicação de questionários com as turmas selecionadas.

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Debates em salas de aula sobre os fatores de risco e proteção dos adolescentes

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Sensibilização e apresentação do projeto na escola.

 


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Articulação com as redes sociais da comunidade escolar.

 

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Atividades interdisciplinares envolvendo as ações de prevenção, acolhimento e proteção das crianças e dos adolescentes.

 


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II- Encontro da Família na Escola em 2013, apresentação pelos alunos através da dramatização, músicas, danças, paródias e poesias envolvendo o tema em estudo.

 

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Debates e revisão das ações desenvolvidas na comunidade escolar

 

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III - Encontro da família na Escola, evento com MOSTRA das atividades realizadas.

 

 

 

 


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Avaliação do projeto com a comunidade escolar e suas redes sociais.

 

 

 


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OBSERVAÇÕES

 

 

 

 

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

            Espera-se, que com este projeto, a escola enquanto instituição no exercício do seu papel e com a autoridade que lhe cabe, possa contribuir para a formação de cidadãos conscientes, críticos, saudáveis, transformadores das mudanças necessárias para o convívio e sobrevivência em sociedade. Portanto, é neste contexto que as expectativas com relação às ações planejadas, parte do princípio de um trabalho compartilhado, defendendo a adoção de práticas avaliativas e qualitativas que contemplem todos os segmentos da instituição, como instrumento participativo de forma a mensurar os reais desafios e redimensionar os fazeres, resignificando as ações para obter resultados positivos, melhorando a qualidade da escola. Dessa forma, utilizam-se instrumentos de atividades interdisciplinares envolvendo a prevenção, acolhimento e proteção das crianças e adolescentes. Tais como: O 1º e 2º Encontro da Família na Escola, com dramatizações, músicas, paródias, poesia, debates com revisão das ações desenvolvidas, uma amostra das atividades realizadas, avaliação do projeto com a comunidade escolar e suas redes sociais. Procurando assim, atingir os objetivos propostos na prevenção do uso álcool e outras drogas.

REFERÊNCIAS:

Brasil Presidência da República Nacional de Política sobre Drogas.

Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas. Brasília: Secretaria Nacional de Política sobre Drogas, 2010.286 p.

FERREIRA, P. V.P. IN: (org) Relação entre aprendizagem e desenvolvimento: Abordagem de Jerome Brunner. Módulo 03. Psicologia da Aprendizagem e do Desenvolvimento. Marlon Bezerra. Faculdade de Natal-FAL-RN. 2005, p. 39

PPP Projeto Político Pedagógico da Escola.

Plano de Trabalho dos Gestores da Escola. 2011ª2013.

OBID. WWW.obid.senad.gov.br

ANEXOS:

ORÇAMENTO DO PROJETO: